FEATURE 26 de mar?o de 2019

Arte e forma: dan?arina Hope Boykin explora a liberdade dos AirPods

Hope Boykin na Ailey School.
Hope Boykin, dan?arina e coreógrafa, voltará para a companhia de dan?a Alvin Ailey American Dance Theater em abril.
Hope Boykin se considera uma criadora. Ela é educadora, mobilizadora e motivadora. Além de tudo isso, ela também adora tecnologia.
Boykin diz que está sempre ligada nas novidades e ri ao contar histórias sobre os esfor?os que já fez para comprar um iPhone no lan?amento ou sobre quando ela até recrutou um colega da companhia para buscar seus AirPods enquanto ela viajava em 2016.?
“Eu sabia que eles iam mudar minha vida”, comentou Boykin.
Durante os ensaios, os colegas, curiosos, queriam saber todos os detalhes, confiando na avalia??o de Boykin para saber se iriam gostar do produto. Boykin usa os AirPods até durante a fisioterapia, para bloquear todos os ruídos externos e ficar isolada em seu mundo, durante a sess?o e no caminho do metr? até sua casa. Hoje em dia, os AirPods s?o os fones de ouvido sem fio mais populares do mundo. “Quando estou no metr? e observo as pessoas, todas elas est?o usando AirPods”, diz ela.
Com 19 anos de experiência na Alvin Ailey American Dance Theater (AAADT), Boykin come?ou a mostrar interesse pela dan?a aos três anos de idade, e há 26 anos se dedica à dan?a profissionalmente.
“Acho que, com quatro anos, eu já criava coreografias”, lembra Boykin. “Quando eu estava no quarto ano, me pediram para criar uma coreografia para ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’.”
No mês que vem, Boykin volta para a AAADT após uma les?o no tornozelo em dezembro. Antes de retornar aos palcos, ela já terá coreografado diversas obras em vários ambitos artísticos. Recentemente, ela trabalhou no teatro, criando a coreografia de um novo musical do Public Studio, de Nova York. Além disso, está trabalhando em uma apresenta??o solo para um espetáculo beneficente com a ajuda de uma estudante de artes na Ailey School. Seu projeto mais recente foi a coreografia da música “Rise Up”, da cantora de soul Andra Day, na cerim?nia de lan?amento do empreendimento Hudson Yards, no dia 15 de mar?o de 2019. “Parece que todas as vezes em que sofro uma les?o, eu encontro um novo jeito de me expressar”, conta ela. “Isso me ajuda a lembrar que n?o existem limites.”
Hope Boykin com seus AirPods.
Para a apresenta??o de Andra Day na cerim?nia de lan?amento de Hudson Yards este mês, Hope Boykin coreografou 16 dan?arinos da Ailey School para acompanharem a artista de soul.
Hope Boykin caminhando em Nova York.
Nas suas caminhadas pela cidade de Nova York, Hope Boykin conta com os AirPods para isolar os ruídos externos e se manter concentrada na cria??o das coreografias.
Quando foi convidada para trabalhar na coreografia da apresenta??o de Hudson Yards, ela mergulhou no trabalho da cantora Andra Day, levando os AirPods para todos os lugares aonde ia. “Eu ouvi até enjoar”, conta ela. “No metr?, saindo de casa, chegando em casa. Quando você sabe até os momentos em que a cantora respira na música, dá para colocar isso nos movimentos. Você tem a sensa??o de estar totalmente envolvido pela música.”

“Eu posso girar, pular e saltar, e eles n?o caem dos meus ouvidos. é uma sensa??o incrível de liberdade, de n?o ter amarras.”

Na Ailey School, Boykin aproveita a liberdade de movimentos, flutuando pelo estúdio, perdida no seu próprio mundo. “Muitas vezes, eu sinto como se o design de alguma coisa tivesse sido feito para mim”, diz ela. “Eu posso girar, pular e saltar, e eles n?o caem dos meus ouvidos. é uma sensa??o incrível de liberdade, de n?o ter amarras.”
Boykin lembra que, no tempo em que dan?ava na companhia Philadanco, nos anos 90, os dan?arinos dependiam de fitas VHS para aprender o repertório. “Precisávamos assistir e rebobinar, e rebobinávamos tanto que a fita arrebentava. Tínhamos que consertar com fita adesiva.”
Desde ent?o, Boykin aproveitou todas as tecnologias que foram disponibilizadas. Desde as primeiras filmadoras até os AirPods e os aparelhos iPhone que ela leva para o estúdio junto com a camera DJI Osmo, que usa para gravar os ensaios de todos os angulos, Boykin é fascinada pela arte da captura de imagens. Ela produziu o próprio livro, Moments, uma cole??o de palavras, reflex?es e imagens dela. Também tem uma série de vídeos (filmados e editados por ela com o Final Cut Pro), que usa para se expressar nas “horas vagas”. Seus alunos s?o seu meio de comunica??o mais recente.
“Estou sempre com os AirPods para ter certeza de que o som está do jeito que eu quero”, conta Boykin. “Mas eu nem sempre deixo que eles ou?am a música com a qual estamos trabalhando. Isso faz com que o trabalho dos dan?arinos fique bem cru. Assim, eles n?o criam identifica??es com letras, acordes ou notas específicas. Posso dar algumas dicas sobre o que eles devem sentir antes que ou?am a música.”
“Isso nos ajuda a entrar no clima e faz de nós uma tela em branco para ela”, descreve Martina Viadana, uma aluna da Ailey School a quem Boykin se refere como seu “corpo” para fazer os movimentos da coreografia enquanto ela ainda n?o está totalmente liberada por conta da les?o. “Ela atua como uma pintora nesse sentido.” ?
Hope Boykin ensina seus alunos na Ailey School.
Hope Boykin com as alunas Martina Viadana (à esquerda) e Ashley Simpson (à direita), da Ailey School. Boykin está criando uma coreografia solo para Simpson.
Embora a tecnologia possa parecer oposta à dan?a, na verdade, ela transformou a experiência, dando aos alunos liberdade para se movimentar e aprender à sua maneira, no seu ritmo. Para Boykin, a tecnologia proporciona liberdade para criar, mesmo nos momentos em que seus movimentos físicos est?o restritos.
“A liberdade pode ser muitas coisas”, afirma Boykin. “Como artista, posso fingir. Posso sorrir ao derramar uma lágrima, fazer uma apresenta??o após a morte do meu pai, n?o estar em um bom dia comigo mesma e ainda conseguir passar algo por meio da minha arte, mas é bom poder se perder no próprio espa?o às vezes.”
“Posso estar em uma sala com várias pessoas, com meu celular na bolsa e os AirPods nos ouvidos”, ela conta, “e me perder naquele espa?o, sem estar presa a um fio, à opini?o de ninguém, a um julgamento, simplesmente estar sozinha, com a maior liberdade que é possível sentir.”?
Hope Boykin com seus AirPods.
Os AirPods deram a Hope Boykin a liberdade para criar, mesmo nos momentos em que seus movimentos físicos est?o restritos.

Imagens de Hope Boykin

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